quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Rebanho gaúcho sofre com os efeitos da estiagem

 
 

Devido à estiagem, os campos nativos estão muito secos, as plantas, amareladas, com baixo valor nutritivo, apresentando um baixo volume de massa verde, insuficiente para atender as necessidades nutricionais dos animais, causando perda de peso dos rebanhos. As pastagens cultivadas, assim como as lavouras de milho e sorgo destinadas para a produção de silagem, também apresentam baixa produção, tanto de massa verde quanto de grãos. Em alguns municípios, devido ao baixo teor de umidade do solo, os produtores encontram dificuldade para a implantação de novas áreas com forrageiras, sendo que algumas lavouras apresentam falhas na germinação e outras nem foram implantadas pela falta de umidade.

O rebanho de gado de corte, de maneira geral, ainda apresenta condições corporais satisfatórias, mesmo na situação com os campos nativos em desenvolvimento vegetativo muito lento. O longo período de restrição alimentar deverá reduzir a produtividade do rebanho, com menor taxa de natalidade e desfrute, pois os animais estarão com baixo peso corporal no início de outono e inverno, estação crítica em relação à disponibilidade de alimentos.

Na região de Bagé, onde o período de reprodução ainda está em andamento, devido à estiagem, deverá haver redução na produção de terneiros. No caso dos municípios de Alegrete e Lavras do Sul, há expectativa de redução de até 30% de nascimento de terneiros, em relação ao mesmo período do ano passado. Na maioria das bacias leiteiras do Rio Grande do Sul, ocorreram perdas aproximadas de 15% a 20% da produção de leite em relação ao mesmo período do ano anterior, embora os municípios mais assolados pela estiagem apresentem perdas bem superiores.

Agrolink com informações de assessoria

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