Zootecnista alerta para os cuidados e atenção às técnicas de contenção dos animais
Muitas vezes, mais por falta de conhecimento do que crueldade, alguns produtores acabam machucando pequenos animais, como ovinos e caprinos, no momento de fazer algum tratamento mais específico. Conforme Paulo de Tarso, zootecnista e coordenador da Cadeia Produtiva da Ovinocaprinocultura da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), diferente de um cavalo ou outro animal maior, não se pode laçar um ovino ou puxar a corda com força.
A prática, além de machucar o animal, prejudica sua produtividade. Daí a necessidade de conhecer bem as técnicas de contenção, prática exigida em muitas ocasiões na criação de caprinos e ovinos. Entre os motivos que justificam essa necessidade pode-se citar aqueles mais rotineiros como exames físico clínicos, vacinações, everminações, aplicação de medicamentos, curativos e casqueamento.
O zootecnista diz que o correto manejo dos animais nessas situações é fundamental para evitar lesões e traumas físicos, inclusive psicológicos. Assim, a forma com que essa contenção é realizada, além de ser essencial para o bemestar do animal e segurança de quem irá realizar as atividades, está diretamente relacionada ao temperamento e reação dos animais nas próximas ocasiões de manejo. O especialista lamenta ser bastante comum a contenção de forma inadequada, tanto por proprietários, tratadores e até mesmo pelos profissionais durante o manejo na propriedade.
Entre os exemplos estão a forma errada como algumas pessoas seguram os ovinos, pela lã, orelha ou rabo, o que acarreta, além de dor ao animal e possibilidade de fraturas, o aparecimento de hematomas que podem comprometer o aproveitamento e a qualidade das carcaças de animais destinados ao abate. Alguns procedimentos mais complexos (cirurgias, procedimentos que causam dor, animais muito grandes ou estressados) exigem o uso de acessórios (tais como cabrestos, cordas, maca ou brete) e/ou fármacos (tranquilizantes e anestésicos).
A contenção pode ser realizada como animal em pé, sentado ou deitado. A imobilização do animal se torna mais fácil se a intervenção for feita em pé, enquanto que a contenção do animal deitado ou sentado requer meios mais complexos para a imobilização, tornando-se arriscada para as fêmeas em adiantado estado de gestação. Se preferir trabalhar com os animais sentados ou deitados é importante tomar bastante cuidado na hora de derrubar e conter para evitar choques e quedas bruscas. No momento da tosquia, conter o animal sentado com a cabeça virada pode ser útil porque além de imobilizá-lo, a pele da região pescoço fica esticada e diminui a incidência de lesões pela tosquiadeira.
Algumas categorias, como as fêmeas gestantes, exigem maior cautela de quem irá realizar a contenção. Em primeiro lugar, é importante que o manejo dessas fêmeas seja feito sempre de forma tranquila e com o mínimo possível de estresse, evitando traumas e pancadas, isso porque estas são importantes causas de aborto em pequenos ruminantes. De forma que quanto mais acostumados estiverem os animais com o manejo e a presença do tratador, mais fácil, rápido e menos estressante será o trabalho. A imobilização deve ser feita com segurança e de forma firme, pois qualquer movimento brusco do animal pode provocar traumas, contusões, ou até mesmo aborto, reabsorção embrionária e lesões graves.
A prática, além de machucar o animal, prejudica sua produtividade. Daí a necessidade de conhecer bem as técnicas de contenção, prática exigida em muitas ocasiões na criação de caprinos e ovinos. Entre os motivos que justificam essa necessidade pode-se citar aqueles mais rotineiros como exames físico clínicos, vacinações, everminações, aplicação de medicamentos, curativos e casqueamento.
O zootecnista diz que o correto manejo dos animais nessas situações é fundamental para evitar lesões e traumas físicos, inclusive psicológicos. Assim, a forma com que essa contenção é realizada, além de ser essencial para o bemestar do animal e segurança de quem irá realizar as atividades, está diretamente relacionada ao temperamento e reação dos animais nas próximas ocasiões de manejo. O especialista lamenta ser bastante comum a contenção de forma inadequada, tanto por proprietários, tratadores e até mesmo pelos profissionais durante o manejo na propriedade.
Entre os exemplos estão a forma errada como algumas pessoas seguram os ovinos, pela lã, orelha ou rabo, o que acarreta, além de dor ao animal e possibilidade de fraturas, o aparecimento de hematomas que podem comprometer o aproveitamento e a qualidade das carcaças de animais destinados ao abate. Alguns procedimentos mais complexos (cirurgias, procedimentos que causam dor, animais muito grandes ou estressados) exigem o uso de acessórios (tais como cabrestos, cordas, maca ou brete) e/ou fármacos (tranquilizantes e anestésicos).
A contenção pode ser realizada como animal em pé, sentado ou deitado. A imobilização do animal se torna mais fácil se a intervenção for feita em pé, enquanto que a contenção do animal deitado ou sentado requer meios mais complexos para a imobilização, tornando-se arriscada para as fêmeas em adiantado estado de gestação. Se preferir trabalhar com os animais sentados ou deitados é importante tomar bastante cuidado na hora de derrubar e conter para evitar choques e quedas bruscas. No momento da tosquia, conter o animal sentado com a cabeça virada pode ser útil porque além de imobilizá-lo, a pele da região pescoço fica esticada e diminui a incidência de lesões pela tosquiadeira.
Algumas categorias, como as fêmeas gestantes, exigem maior cautela de quem irá realizar a contenção. Em primeiro lugar, é importante que o manejo dessas fêmeas seja feito sempre de forma tranquila e com o mínimo possível de estresse, evitando traumas e pancadas, isso porque estas são importantes causas de aborto em pequenos ruminantes. De forma que quanto mais acostumados estiverem os animais com o manejo e a presença do tratador, mais fácil, rápido e menos estressante será o trabalho. A imobilização deve ser feita com segurança e de forma firme, pois qualquer movimento brusco do animal pode provocar traumas, contusões, ou até mesmo aborto, reabsorção embrionária e lesões graves.
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