Sete toneladas de mel já foram para os EUA, e semana que vem a Associação Encruzilhadense de Apicultores faz a coleta de mais 5,5 toneladas no município, destinadas à exportação. O mel é resultado de cinco produtores, entre eles Evaldo Borowski, Vanderlei Boeira, José Vilmar Gawlinski. Dos 35 sócios da Associação, três são de Dom Feliciano. A Associação exportou no ano passado 40 toneladas, que seguem para beneficiamento em Santa Catarina e depois para os Estados Unidos. “Nosso produto foi muito bem aceito”, diz o biólogo e tesoureiro da Associação, Egídio Soares. “Para que seja exportado, passa por teste de qualidade e, ainda, a Associação assina declaração de que não são utilizados defensivos agrícolas num raio de 3 km da colmeia e de que não é utilizado antibiótico na produção”. De 22 a 26 de maio, a Associação participa do 19° Congresso Brasileiro de Apicultura, que acontece no Centro de Eventos Expo Gramado, Gramado. Produtores participarão de rodadas de negócios, visando aumentar o preço pago, que hoje oscila entre R$ R$ 3,5 o quilo. Mel Borowski Evaldo Borowski, 51 anos, produz mel desde 1984. Começou a atividade, através de um curso oferecido ao Clube de Apicultores, que reunia jovens rurais do município. Com 28 anos, então, ficou uma semana no Parque Taquari, estudando abelhas. Nunca mais parou. Começou com quatro colmeias, chegou a 250 e hoje tem 190. “Não é difícil para quem gosta e não tem medo”, diz. “Mesmo sabendo que está protegido com a roupa, tem gente que até desmaia”. São duas colheitas anuais, uma na primavera e outra no outono. O manejo na primavera acontece a cada três semanas e, no inverno, é mais espaçado - “só para alimentá-las”. “Coloca-se açúcar e mel dentro da colmeia”, explica. Evaldo tem colmeias nas localidades de Herval, RS 350, Gaspar Simões, Laurentino Freire, Evaristo Teixeira, Arroio do Tigre e nos municípios de Campo Bom e São Jerônimo. “As abelhas trabalham raio de 1 a 3 km”, observa. “O ideal é que elas tenham um território de 100 a 200 hectares com, no mínimo, 150 metros distante de residências e lavouras”. Alimentação Escolar Ele tira em torno de três toneladas na primavera, e uma no inverno. Parte da produção beneficia na propriedade e vende para o comércio local e regional a R$ 7,5 o quilo. Também fornece, via COOPACS – Cooperativa Agropecuária Centro-Sul, para a Alimentação Escolar. Neste mês, ele entrega 120 quilos. Conforme a nutricionista da Secretaria de Educação, Mariza Ulguim, “60 quilos mel para três mil alunos, equivale a uma passada no pão para cada um cada um”. A Prefeitura pretende aumentar o pedido para mais 250 quilos até o final do ano.
De: Prefeitura Dom Feliciano
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