quinta-feira, 31 de maio de 2012

Diversificação garante mais renda para família de Dom Feliciano (RS)

Foto: Ascom/MDA

Três meses após a plantação, os dois mil pés de pepino garantiram a colheita de 4,5 toneladas, que foram comercializadas para mercados vizinhos ao município e para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), programa que tem a participação do MDA como articulador. A venda do pepino gerou uma renda líquida para o agricultor, na safrinha, de mais de R$ 2,5 mil.

"A venda gerou mais renda para a família. Com o pepino, gastamos menos do que com o fumo e ainda tivemos esse lucro, que vai aumentar, porque o plantio é mais barato. O pepino já começa a dar retorno 30 dias após plantado, e a colheita pode ser feita em três safras durante o ano. Com o fumo, a renda não atinge o mesmo valor se for dividir o lucro líquido da safra toda no mesmo período de três meses", garante o agricultor, festejando a diversificação.

Essa realidade era algo distante para a família de Alex. Antes da diversificação eles contavam apenas com a renda anual do plantio de 70 mil pés de fumo. Agora, o número caiu para 50 mil pés. "Temos que diminuir o fumo para dar conta das outras plantações. O fumo é um trabalho que exige muitas horas. Com o pepino o serviço é mais leve, não precisamos trabalhar à noite", desabafa.

Família unida no processo de diversificação
Além de Alex, mais três pessoas da família trabalham nas lavouras: a sua mulher, Patrícia Studzinski Gawlinski, 22 anos; o sogro, Geraldo Mariano Studzinski, 56 anos; e a sogra, Carmem Luiza Studzinski, 50 anos. Todos compartilham da mesma opinião: o processo de diversificação proporcionou um trabalho menos árduo. Além da safra de pepino, a família de Alex conta com um parreiral. Em 2013 eles colherão a primeira safra de uva, o equivalente a meio hectare. O mercado para a comercialização do produto já está garantido por meio do PAA.

Um dos motivos que levou a família do agricultor a diversificar a produção está relacionado à queda no preço do quilo do fumo. "Cada ano que passa parece que fica mais difícil conseguir unir a qualidade com a quantidade", conta Alex. Manter a qualidade da saúde da família também motivou a mudança. "A diversificação melhora nossa qualidade de vida. O plantio de alimentos é diferente. O fumo exige mais trabalho e é mais cansativo", enfatiza Patrícia. Já dona Carmem deseja abandonar o fumo. "Desde os 12 anos planto fumo, não tenho mais saúde para trabalhar nas lavouras. A diversificação tornou o serviço mais leve. Minha vontade agora é plantar só verdura e fruta", confessa.

Hoje, além da uva, do pepino e do fumo, a família planta milho e cria alguns animais para a subsistência da casa. "Eu sempre gostei do campo e agora vai ficar melhor ainda com essa diversificação, dá mais ânimo para trabalhar na lavoura", conta Alex. "É uma boa plantar de tudo um pouco. O pepino rendeu bem. Trabalhar com diversificação da plantação é garantia de renda o ano todo", conta seu Geraldo.

Há três anos Alex ganhou mais um reforço para atuar na atividade diária de agricultor familiar. Ele e seu sogro decidiram adquirir um financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), linha de crédito disponibilizada pelo MDA por meio da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF). Juntos, conseguiram um crédito para investimento, a juros baixos, para a aquisição de equipamentos e implementos agrícolas: uma grade para o trator, um subsolador e um reboque.

Experiências
Coordenado pelo MDA, através da SAF, o Programa Nacional de Diversificação em Áreas Cultivadas com o Tabaco concede aos agricultores familiares produtores de fumo acesso à assistência técnica e extensão rural para produção de alimentos como alternativa economicamente viável à cultura do tabaco. A partir de cursos de capacitação, fomenta o acesso à informação e apoia na comercialização. O programa também apoia o desenvolvimento de pesquisas em parceria com universidades federais e estaduais, que apontam a realidade desses produtores em relação a danos ambientais e na saúde decorrentes da produção.

"A ideia é aproveitar todas as experiências exitosas que vêm sendo desenvolvidas nas propriedades rurais do município e multiplicá-las em outras localidades, respeitando sempre as identidades territoriais", explica Adriana Gregolin, coordenadora do programa.

Em 2011, a SAF publicou uma chamada pública no valor de R$ 11,4 milhões para prestar assistência técnica a dez mil famílias fumicultoras do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Sergipe, Alagoas, Paraíba e Bahia. Em Dom Feliciano, a chamada vai beneficiar 160 famílias, com o intuito de propiciar ajuda técnica para a diversificação da produção e renda.

Além disso, para orientar os agricultores no processo de diversificação, um grupo de técnicos da assistência técnica e extensão rural, vinculados à Prefeitura Municipal de Dom Feliciano e à Secretaria de Desenvolvimento Rural Sustentável, auxilia os agricultores do município. São agrônomos, veterinários e especialistas em áreas como a de produção de uva, construção de hortas ecológicas e criação de animais.

"Eu comecei a trabalhar com o fumo ainda criança, com meus pais. Depois me casei e vim morar na propriedade do meu sogro. Foi quando conheci os projetos de diversificação da prefeitura de Dom Feliciano. Comecei plantando um pouco de uva, depois plantei o pepino. Eu não estava preparado para diversificar, mas, com a ajuda dos técnicos, deu certo", esclarece Alex.

Diversificação
O Programa Nacional de Diversificação em Áreas Cultivadas com Tabaco foi criado em 2005, quando o Brasil ratificou a Convenção-Quadro para o Controle de Tabaco (CQCT), e atende aos artigos 17 e 18 da convenção (que estimula o apoio a atividades alternativas economicamente viáveis). A convenção é o primeiro tratado internacional de saúde pública, que conta com a subscrição de 174 países membros da Organização Mundial de Saúde (OMS) e orienta a implantação, pelos países signatários, de políticas públicas que apoiem o combate ao tabagismo, considerado pela OMS uma epidemia não transmissível e mundial. No Brasil há cerca de 70 projetos de pesquisa, capacitação e assistência técnica e extensão rural (Ater) em apoio à diversificação para apoiar mais de 80 mil agricultores familiares. Juntos, esses projetos representam perto de R$ 17 milhões disponibilizados pelo MDA.


Site: Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)

Espaço livre: Despedida da Prefeitura Dom Feliciano

 Queridos amigos, hoje é meu último dia em Dom Feliciano. Bem, ao menos trabalhando diretamente, todas as semanas. Não consigo achar palavras para expressar a minha gratidão às pessoas que me deram a oportunidade de estar neste lugar lindo. Uma experiência única, enriquecedora, foi bom demais! No tempo que aqui passei (um ano e três meses, indo e voltando toda...s as semanas), aprendi muito, mais muito mesmo! O conhecimento prático, da atuação, da linha de frente.
Ah, as viagens de ônibus pela Empresa Dom Feliciano - a soneca aquela que faz parte pra passar o tempo e não sentir a poeira... Me entendam, São 160 km de Santa Cruz até aqui. Destes, 60 de estrada de chão...tinha que dormir um pouco né?! Daí muitos me perguntavam: “- bah Leandro, vale a pena ir tão longe?”. Desde o primeiro dia falei: “- Vale velho! Vale muito!”. E sabe por que? Por que este lugar é maravilhoso! Vocês donfelicianenses devem ter orgulho dessa terra, desse lugar lindo, um dos mais lindos que já conheci! Um povo de garra e que tem coragem de lutar pelas coisas que acredita.
Os programas na Rádio Integração, as entrevistas de campo, as horas fechado na sala para fechar as matérias, os eventos que fotografei...fiz tudo com muito afinco, com muita vontade, buscando sempre o melhor. Informar, comunicar, amo fazer isso!
Me orgulho de ter trabalhado para vocês e espero que meu saldo seja positivo. Fiz o possível pra isso.
Tomei partido, pois acredito no trabalho sério que esse governo está realizando. É visível, a verdadeira transformação positiva que acontece no município. Um exemplo no sentido da busca por alternativas para a agricultura familiar. Mas este posicionamento partidário não impediu que eu fizesse amigos que tinham ideias divergentes. A democracia prevalece companheiros.
Mas é isso, esse texto é escrito as pressas, e quero com tempo escrever algo melhor agradecendo a vocês. Mas quero deixar aqui, a minha gratidão, especialmente aos ouvintes do Programa Mundo do Tabaco, da Rádio Integração, que fiz com tanto carinho. Desculpem minhas falhas amigos... Sou grato a todos pela acolhida! Fiz grandes e eternos amigos aqui! Fui muito feliz e espero retornar em breve. Em nome desses que cito abaixo (não levem a mal, não to conseguindo marcar o pessoal aqui) agradeço a todos que fizeram dessa passagem por Dom Feliciano uma das coisas mais lindas da minha vida! Clenio Boeira, Luciane Nïn Godinho da Silva, Luciana Terezinha Novinski Rembowski, Renan Ferreira, Márcio Wasielewski, Marcio Rosiak, Rodrigo Siemionko, Robson Becker Loeck, Paulo Paulo Júnior da Silva, Júnior André Andrzejewski.

Deixou o clipe da música Tente Outra Vez - Raul Seixas, Letra
Leandro Junkherr Porto

Hoje é o Dia Mundial Sem Tabaco

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Cuide bem da natureza


Hoje acordei cedo, contemplei mais uma vez a natureza.
A chuva fina chegava de mansinho.
O encanto e aroma matinal traziam um ar de reflexão.
Enquanto isso, o meio ambiente pedia socorro.
Era o homem construindo e destruindo a sua casa.
Poluição, fome e desperdício deixam o mundo frágil e degradado.
Dias mais quentes aquecem o “planeta água”.
Tenha um instante com a paz e a harmonia.
Reflita e preserve para uma consciência coletiva.
Ainda há tempo, cuide bem da natureza.

DIA MUNDIAL SEM TABACO

O consumo de tabaco é uma das mais importantes causas de doença e de mortalidade prematura em todo o mundo. Atualmente, segundo dados da OMS, morrem todos os anos cerca de 6 milhões de pessoas por doenças relacionadas com o tabaco.


Em 1987, os Estados-Membros da OMS criaram o Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio) para chamar a atenção sobre a epidemia do tabaco e as doenças e mortes evitáveis e para proteger as gerações presentes e futuras.
Em 2012, a OMS escolheu o tema ¨"Fumar: faz mal pra você, faz mal pro planeta", para a celebração da data. Podem-se citar os diferentes danos ao meio ambiente, em todas as etapas da produção, no consumo e no uso dos produtos derivados do tabaco. São exemplos:

O uso de madeira como principal combustível para as estufas de secagem do tabaco correspondendo à aproximadamente 5% do total desmatado nos países em desenvolvimento que cultivam tabaco. O desmatamento também é associado a surtos de parasitismo e outras doenças infecciosas, ao favorecer a disseminação de mosquitos da malária ou larvas de áqua doce.

O uso de agrotóxicos em todos os estágios da produção. Fertilizantes, herbicidas e pesticidas causam sérios danos à saúde dos fumicultores, poluem os rios e o solo, comprometendo todos os sistemas ecológicos além de causarem a erosão do solo.

Os fumicultores correm risco de desenvolver a Doença da Folha Verde do Tabaco, causada pela absorção da nicotina pela pele, a partir do manuseio da folha verde do tabaco. Sintomas incluem náusea, fraqueza, tonteiras e cólicas abdominais, além de alterações na pressão arterial e nos batimentos cardíacos.

Os incêndios provocados por cigarros constituem também um importante agravo ao meio ambiente: pelos menos 25% dos incêndios rurais e urbanos são relacionados a ponta de cigarros.

O filtro do cigarro leva quase 5 anos para decompor.

As pontas de cigarros são levadas pela chuva para rios, lagos, oceanos podendo prejudicar peixes e aves marinhas que pode ingeri-las.

A ponta do cigarro é o item mais coletado nas praias, de acordo com o relatório anual de projeto internacional de limpeza e conservação das praias, correspondendo a 25% a 50% de todas as ruas e rodoviário lixo coletado, de acordo com outro relatório produzido nos EUA.

Hoje os fumantes sentem cada vez mais o peso da fumaça do cigarro, tendo sido proibido fumar em locais fechados, por lei aprovada pela presidente Dilma Roussef, desde dezembro de 2011.

Matéria produzida pela Coordenação do Programa de Controle de Tabagismo da 3ª Policlínica.

terça-feira, 29 de maio de 2012

sábado, 26 de maio de 2012

Tomates que resistem à seca

Saiba o que são os alimentos transgênicos e quais os seus riscos

CONCEITO: são alimentos modificados geneticamente com a alteração do código genético, isto é, é inserido no organismos genes proveniente de outro. Esse procedimento pode ser feito até mesmo entre organismos de espécies diferentes (inserção de um gene de um vírus em uma planta, por exemplo) . O procedimento pode ser realizado com plantas, animais e micro-organismos.
RISCOS PARA A AGRICULTURA: as espécies transgênicas são protegidas por patentes, o que significa que o agricultor que decidir utilizá-las (se autorizadas no Brasil), terá de pagar royalties para a empresa detentora da tecnologia. A consequência mais imediata será o aumento da dependência do agricultor das empresas transnacionais do setor. Isto por que, por regra contratual, o agricultor não pode utilizar as sementes do plantio anterior, assim terá que comprar as sementes transgênicas a cada safra. Além disso, é muito difícil o agricultor “se livrar” totalmente das plantas transgênicas, o que pode ocorrer com qualquer plantação, já que, caso ele não queira mais plantá-las, a chance de ainda nascer uma planta transgênica na plantação convencional existe. Caso isso ocorra, ele poderá ser compelido a pagar uma multa e mais royalties.
Além disso, existe o risco da contaminação. A contaminação pode ocorrer por meio de insetos ou até mesmo por meio do vento. É o caso do milho. Assim, se não existir um espaçamento adequado entre as lavouras transgênicas e convencionais, a contaminação pode ocorrer, pegando de surpresa o agricultor no momento da venda. Ocorre com freqüência a perda de contrato desses agricultores, já que o comprador estava interessado em um produto não transgênico.
RISCOS PARA A SAÚDE: são vários e graves os riscos potenciais, tendo os cientistas apontado como os principais deles:

1. Aumento das alergias

Quando se insere um gene de um ser em outro, novos compostos podem ser formados nesse organismo, como proteínas e aminoácidos. Se este organismo modificado geneticamente for um alimento, seu consumo pode provocar alergias em parcelas significativas da população, por causa dessas novas substâncias. Por exemplo, no Instituto de Nutrição de York, Inglaterra, em 1999, uma pesquisa constatou o aumento de 50% na alergia a produtos à base de soja, afirmando que o resultado poderia ser atribuído ao consumo de soja geneticamente modificada.

Outra preocupação é que se o gene de uma espécie que provoca alergia em algumas pessoas for usado para criar um produto transgênico, esse novo produto também pode causar alergias, porque há uma transferência das características daquela espécie. Foi o que aconteceu nos Estados Unidos: reações em pessoas alérgicas impediram a comercialização de uma soja que possuía gene de castanha-do-pará (que é um famoso alergênico).


2. Aumento de resistência aos antibióticos

Para se certificar de que a modificação genética "deu certo", os cientistas inserem genes (chamados marcadores) de bactérias resistentes a antibióticos. Isso pode provocar o aumento da resistência a antibióticos nos seres humanos que ingerem esses alimentos. Em outras palavras, pode reduzir ou anular a eficácia dos remédios à base de antibióticos, o que é uma séria ameaça à saúde pública.

3. Aumento das substâncias tóxicas

Existem plantas e micróbios que possuem substâncias tóxicas para se defender de seus inimigos naturais, os insetos, por exemplo. Na maioria das vezes, não fazem mal ao ser humano. No entanto, se o gene de uma dessas plantas ou de um desses micróbios for inserido em um alimento, é possível que o nível dessas toxinas aumente muito, causando mal às pessoas, aos insetos benéficos e aos outros animais. Isso já foi constatado com o milho transgênico Bt, que pode matar lagartas de uma espécie de borboleta, a borboleta monarca, que é um agente polinizador. Sequer a toxicidade das substâncias inseridas intencionalmente nas plantas foi avaliada adequadamente. Estas substâncias estão entrando nos alimentos com muito menos avaliação de segurança que qualquer aditivo, corante, pesticida ou medicamento.

4. Maior quantidade de resíduos de agrotóxicos

Com a inserção de genes de resistência a agrotóxicos em certos produtos transgênicos, as pragas e as ervas-daninhas poderão desenvolver a mesma resistência, tornando-se "super-pragas" e "super-ervas". Por exemplo, a soja Roundup Ready tem como característica resistir à aplicação do herbicida Roundup (glifosato). Consequentemente, haverá necessidade de aplicação de maiores quantidades de veneno nas plantações, o que representa maior quantidade de resíduos tóxicos nos alimentos que nós consumimos. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou em 2004 o aumento em cinquenta vezes do limite de glifosato permitido em alimentos a base de soja. Os prejuízos para o meio ambiente também serão graves: maior poluição dos rios e solos e desequilíbrios incalculáveis nos ecossistemas.
RISCOS PARA O MEIO AMBIENTE: os perigos que os transgênicos podem oferecer ao meio ambiente são muitos.

A inserção de genes de resistência a agrotóxicos em certos produtos transgênicos faz com que as pragas e as ervas-daninhas (inimigos naturais) desenvolvam a mesma resistência, tornando-se "super-pragas" e "super-ervas". Por exemplo, a soja Roundup Ready tem como característica resistir à aplicação do herbicida Roundup (glifosato). Isso vai exigir a aplicação de maiores quantidades de veneno nas plantações, com maior poluição dos rios e solos. Haverá ainda desequilíbrios nos ecossistemas a partir da maior resistência desenvolvida, ao longo dos anos, pelas pragas e ervas-daninhas.

Para o Brasil, detentor de uma biodiversidade ímpar, os prejuízos decorrentes da poluição genética e da perda de biodiversidade são outros graves problemas relacionados aos transgênicos.


Esta publicação você encontra em:

abraço e boa leitura
Maurício Queiroz

Comissão da Pastoral da Terra RS

CPT é uma pastoral, eminentemente, ecumênica e comprometida com os pobres da terra.

Blog da CPT:

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Horto municipal também é local de agroecologia

 
 
Cândido Goulart de Oliveira trabalha há 12 anos no horto. “A reestruturação desta área, com a implantação de estufas e produção intensiva de mudas, começou há pouco mais de três anos”, afirma. “Temos quatro e vamos para a quinta estufa”


A disciplina FAP – Fundamento Agropecuário de Pesquisa, introduzida aos alunos da rede municipal, propicia visitação ao horto municipal. Em 21 de maio, foi a vez dos alunos da oitava série da EMEF Padre Constantino, localidade de Linha Amaral. Eles receberam informações sobre manejo e preparação das mudas de hortaliças e árvores nativas, frutíferas e para produção de lenha. Acompanharam os alunos, o técnico em agropecuária da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e Meio Ambiente, Paulo Junior da Silva, e o professor de biologia Marcelo Bednarski. “A visita acontece para que os alunos saibam de onde se originam as mudas de flores, verduras e árvores que replantamos nas escolas”, considera Paulo Junior.
Mudas de eucalipto, goiaba, bergamota, pitanga, guabijú, cereja, araçá, beterraba e alface, dentre outras, são produzidas e distribuídas gratuitamente à população ou direcionadas para os programas municipais de diversificação. “Dom Feliciano é considerado modelo no Brasil e exterior na busca por alternativas a produção de tabaco à agricultura familiar”, afirma o Secretário de Desenvolvimento Rural Sustentável, Celmar Limberger. “Esse processo passa de forma decisiva pelo Horto Municipal, onde muitas das espécies implantadas na agricultura do município são produzidas”. Conforme o agrônomo da Secretaria, Alex Dalmolin.
 
 
Fonte: Site Prefeitura de Dom Feliciano

quinta-feira, 24 de maio de 2012

"Veta tudim, dona Dirma!"


Ontem tivemos mais de 3,7 mil compartilhamentos da tirinha de Mauricio de Sousa.... Vamos ultrapassar essa marca com mais uma do Chico Bento, também do twitter do quadrinista. "Veta tudim, dona Dirma!"

"A união da comunidade escolar"





Pais se reunem e constroem HORTA EDUCATIVA na Escola Pe. Vieira.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Mel donfelicianense vai para os EUA


Sete toneladas de mel já foram para os EUA, e semana que vem a Associação Encruzilhadense de Apicultores faz a coleta de mais 5,5 toneladas no município, destinadas à exportação. O mel é resultado de cinco produtores, entre eles Evaldo Borowski, Vanderlei Boeira, José Vilmar Gawlinski. Dos 35 sócios da Associação, três são de Dom Feliciano. A Associação exportou no ano passado 40 toneladas, que seguem para beneficiamento em Santa Catarina e depois para os Estados Unidos. “Nosso produto foi muito bem aceito”, diz o biólogo e tesoureiro da Associação, Egídio Soares. “Para que seja exportado, passa por teste de qualidade e, ainda, a Associação assina declaração de que não são utilizados defensivos agrícolas num raio de 3 km da colmeia e de que não é utilizado antibiótico na produção”. De 22 a 26 de maio, a Associação participa do 19° Congresso Brasileiro de Apicultura, que acontece no Centro de Eventos Expo Gramado, Gramado. Produtores participarão de rodadas de negócios, visando aumentar o preço pago, que hoje oscila entre R$ R$ 3,5 o quilo. Mel Borowski Evaldo Borowski, 51 anos, produz mel desde 1984. Começou a atividade, através de um curso oferecido ao Clube de Apicultores, que reunia jovens rurais do município. Com 28 anos, então, ficou uma semana no Parque Taquari, estudando abelhas. Nunca mais parou. Começou com quatro colmeias, chegou a 250 e hoje tem 190. “Não é difícil para quem gosta e não tem medo”, diz. “Mesmo sabendo que está protegido com a roupa, tem gente que até desmaia”. São duas colheitas anuais, uma na primavera e outra no outono. O manejo na primavera acontece a cada três semanas e, no inverno, é mais espaçado - “só para alimentá-las”. “Coloca-se açúcar e mel dentro da colmeia”, explica. Evaldo tem colmeias nas localidades de Herval, RS 350, Gaspar Simões, Laurentino Freire, Evaristo Teixeira, Arroio do Tigre e nos municípios de Campo Bom e São Jerônimo. “As abelhas trabalham raio de 1 a 3 km”, observa. “O ideal é que elas tenham um território de 100 a 200 hectares com, no mínimo, 150 metros distante de residências e lavouras”. Alimentação Escolar Ele tira em torno de três toneladas na primavera, e uma no inverno. Parte da produção beneficia na propriedade e vende para o comércio local e regional a R$ 7,5 o quilo. Também fornece, via COOPACS – Cooperativa Agropecuária Centro-Sul, para a Alimentação Escolar. Neste mês, ele entrega 120 quilos. Conforme a nutricionista da Secretaria de Educação, Mariza Ulguim, “60 quilos mel para três mil alunos, equivale a uma passada no pão para cada um cada um”. A Prefeitura pretende aumentar o pedido para mais 250 quilos até o final do ano.

De: Prefeitura Dom Feliciano

terça-feira, 22 de maio de 2012

Agrotóxicos: O veneno nosso de cada dia


A utilização de agrotóxicos está comprometendo toda a humanidade e a vida na Terra. Os trabalhadores que manuseiam os venenos trabalham sem nenhuma proteção, como botas, macacões, máscaras, capacetes, luvas e outros equipamentos. Não existe orientação e falta conhecimento do que fazer com resíduos e embalagens.

Os agrotóxicos podem ser divididos em inseticidas e herbicidas. Os inseticidas formam 3 grandes grupos, os organoclorados, os organofosforados e carbamatos e as piretrinas. Os herbicidas têm como grupos mais importantes Paraquat, clorofenoxois e dinitrofenóis.
Os organoclorados são os que mais persistem no meio ambiente, chegando a permanecer por até 30 anos. São absorvidos por via oral, respiratória e dérmica, e atingem o sistema nervoso central e periférico. Provocando câncer e por isso foram banidos de vários países.


Os perigos representados pelos agrotóxicos



O perigo começa no próprio campo, com os agricultores que pulverizam os agrotóxicos nas lavouras. A exposição destes produtos de elevada toxidade sem a devida proteção pode ocasionar invalidez e até morte.
Em seguida, o perigo chega à mesa do consumidor dos grandes e médios centros urbanos. Os vegetais e frutas disponíveis no mercado, de aspecto agradável podem esconder em sua película externa fragmentos de agrotóxicos utilizados na lavoura.


Quando não tiver alternativa, use EPI (Equipamento de Proteção Individual).


Por: Ederson Leonardo Soares
Adaptado por: Paulo Júnior da Silva.

Só peço a Deus...


Eu só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário, sem ter feito
O que eu devia...

Eu só peço a Deus
Que a injustiça não me seja indiferente
Pois não posso dar a outra face
Se já fui machucado brutalmente...

Eu só peço a Deus
Que a guerra não me seja indiferente
É um monstro grande e pisa forte
Toda a pobre inocência dessa gente...

Eu só peço a Deus
Que a mentira não me seja indiferente
Se um traidor tem mais poder que um povo
Que este povo não esqueça facilmente...

Eu só peço a Deus
Que o futuro não me seja indiferente
Sem ter que fugir desenganado
Pra viver uma cultura diferente...

Solo le pido a diós
Que la guerra não me sea indiferente
Es um monstro grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente

Horta e jardinagem nas Escolas Pólos de Dom Feliciano


Escola Catulino Pereira da Rosa

Escola Nossa Senhora de Fátima

Escola São João Batista

Escola Pe. Constantantino

Escola Santa Terezinha




Fotos: Paulo Júnior da Silva

Dia Mundial da Biodiversidade 22/05

Dia do Apicultor 22/05

A todos os Apicultores minha saudação pelo seu dia.
"O mel também adoça o bolso."

Mais uma visita ao Horto Municipal com alunos da Escola Pe. Constantino



Desta vez viemos com a segunda turma de oitava série da escola para visitar o Horto Municipal.
A importância de estarmos transmitindo para os alunos como se trabalha com estas plantas, para que depois na escola e em suas propriedades eles possam por em prática.


Com um outro grupo de alunos estivemos em nossa HORTA EDUCATIVA, avaliamos o que deveria ser feito para melhorar ainda mais.
Um fato que gostaria de ressaltar é que os alunos já incluiram na alimentação escolar as hortaliças que são produzidas na horta, com isso só aumenta a qualidade da alimentação. Observando que estas hortaliças NÃO POSSUEM AGROTÓXICOS.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Sementeiras da Escola Santa Terezinha



Estamos trabalhando com as sementeiras na escola, os alunos acompanham regularmente.
Uma das atividades que buscamos é envolver mais professores neste trabalho que tem tudo para dar certo.

Dia do Apicultor

22 de Maio



Gostaria de aproveitar a oportunidade para parabenizar todos os APICULTORES que fazem desta atividade uma alternativa rentável se tratando em diversificação de culturas.

Professor: Renato Scislewski

ATENÇÃO Escolas de Dom Feliciano

Já está na Secretária Municipal de Educação as três primeiras provas antecipadas da Iª Gincana Ambiental Municipal.

Boa sorte ás 6 (seis) escolas participantes.





Tirem suas dúvidas na Secretária do Desenvolvimento Rural com Professor Renato ou Paulo.



“A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos”. (Declaração Universal dos Direitos da Água, UNESCO, 1992).

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Sistema Estadual de Participação Popular e Cidadã



A Prefeitura de Dom Feliciano, em conjunto com o COMUDE Municipal, realizou, hoje pela manhã, 18 de maio, no Salão Paroquial, reunião para votação das prioridades do município e região, a constarem no orçamento estadual 2013. Também foram escolhidos sete delegados e três suplentes que representarão Dom Feliciano em quatro de julho no Fórum Estadual. Compareceram 180 pessoas.

Fonte: Comunicação Prefeitura de Dom Feliciano

Formação Estadual da CPT (Comissão da Pastoral da Terra)





Debatemos:

TERRA, ÁGUA, ALIMENTOS X FOME, VENENOS – SAÚDE, FALTA DE ALIMENTOS, DISTRIBUIÇÃO DE RENDA, BEM – ESTAR, GARANTIAS, ACESSO A INFORMAÇÃO E  PROPRIEDADE PRIVADA.
Relação:
REALIDADE ---- RESPONSABILIDADE ---- ENCARGOS === Regulação.