sexta-feira, 30 de março de 2012

Ao jovem da roça

"Jovem, aproveite a sua mocidade e seja feliz enquanto é moço. Faça tudo o que quiser e siga os desejos do seu coração. Mas lembre de uma coisa: Deus o julgará por tudo o que você fizer. Não deixe que nada o preocupe ou faça sofrer, pois a mocidade dura pouco.”
Lembre do seu Criador enquanto você ainda é jovem, antes que venham os dias maus e cheguem os anos em que você dirá: “Não tenho mais prazer na vida.” (Eclesiastes 11 9-10; 12. 1)

EJR em Rio Pardo RS

Neste final de semana estará reunido em Rio Pardo a ESCOLA DE JOVENS RURAIS (EJR).

"Jovem da roça também tem valor."

sexta-feira, 23 de março de 2012

Prefeitura de Dom Feliciano contabiliza 18 açudes pelo Mais Peixe



O Programa Municipal de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Aquicultura Familiar - Mais Peixe, visa o desenvolvimento da piscicultura no município e é destinado aos agricultores inscritos no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) do governo federal. O Ministério da Pesca e Aquicultura passou a ser parceiro do Programa, participando com uma escavadeira hidráulica. São 60 famílias cadastradas, e a Prefeitura soma 18 açudes concluídos. “Criação de peixes é uma atividade importante que ajuda na alimentação e gera renda", diz o prefeito Clênio Boeira. "Nosso município é rico em recursos hídricos e, em cinco anos, queremos, no mínimo, um açude ou cisterna em cada propriedade”.
A intenção da administração municipal é encaminhar a produção de peixe para fábrica de filetagem de Tapes ou São Lourenço do Sul para que, beneficiada, seja aproveitada na alimentação escolar.

Site:
Prefeitura de Dom Feliciano

sexta-feira, 16 de março de 2012

10,5 mil litros de suco estão prontos para comercialização



Para 2012, o município efetivará sua própria agroindústria de sucos para beneficiamento da produção

A Indústria de Sucos de Sertão Santana, que funciona desde 15 de janeiro, processou cerca de 60 toneladas de uva, sendo 17,5 provenientes de Dom Feliciano, parreirais de Renato Tiska e David  Stelmaczyk. Segundo o técnico agrícola da Prefeitura de Sertão, Alex Cologeski, atenderam produtores também de Sentinela do Sul e Mariana Pimentel. “O município de Dom Feliciano foi o que mais encaminhou uvas para processamento”.  10,5 mil litros de suco do município estão engarrafados, rotulados e em quarentena- processo exigido pela indústria, prontos para comercialização.
A Cooperativa Agropecuária de Sertão Santana administra a Indústria e aguarda, do Ministério da Agricultura, o registro oficial. “O mercado está nos procurando”, diz Alex. O suco também será comercializado para alimentação escolar, e testam o beneficiamento de outras frutas como pêssego, kiwi e abacaxi.
Renato Tiska é coordenador do SINTRAF/SUL em Dom Feliciano, além da produção enviada para Sertão, beneficiou de forma artesanal  1,8 mil litros de suco. A parreira dele tem quatro anos. “Ano passado colhi 2,5 toneladas e nesse 8,2”, diz. “Ano que vem vai passar de 15 toneladas, porque a tendência é só aumentar”.

Pró- Uva
A Secretaria de Desenvolvimento Rural Sustentável e Meio Ambiente e EMATER prestam orientação técnica para implantação e condução do trabalho com as videiras. Participam do Programa 33 propriedades. A partir de parreiras já implantadas no município, foram produzidas 25 mil mudas no horto municipal, distribuídas aos produtores.
Eugênio Stelmaczyk começou com o cultivo há seis anos com 180 pés. Hoje tem 1,5 hectares plantados, e, quando chegar a dois hectares, pretende parar porque tem intenção de utilizar apenas a mão de obra familiar. “Vou pegar empregado só para colheita”. A produção está no terceiro ano. “A uva Vinífera não deu certo”, conta. “Plantei 500 pés”. Partiu então para Francesa e Isabela. A uva tipo bordô, menos produtiva, mistura às outras para dar melhor coloração ao suco. “Em 20 kg de panela, coloco 15 de Isabela e cinco de bordô”, explica.
David, irmão de Eugênio, teve uma produção de suco caseiro, este ano, em torno cinco mil litros. Eram cinco suqueiras trabalhando. Vende um litro de suco por R$ 6, diretamente ao consumidor, e por R$ 2 o quilo de uva enquanto colhiam.



Créditos:
Site da Prefeitura de Dom Feliciano RS

Alunos têm disciplina de agropecuária



Escola Municipal de Ensino Fundamental Catulino Pereira da Rosa
 (foto: Paulo Júnior) 


Com a coordenação do Técnico em Agropecuária da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Paulo Júnior, são reiniciados os trabalhos da disciplina Fundamentos Agropecuários de Pesquisa em sete escolas do município. Os alunos têm prática e teoria em hortas, jardins e arborizagens.
 
 
 
Créditos:

Prefeitura Municipal de Dom Feliciano-RS
Departamento de Editoração e Publicações- Luciane Godinho- Mtb 8006



segunda-feira, 12 de março de 2012

FAP nas Escolas de Dom Feliciano RS

Desde a implantação da disciplina de FAP - Fundamentos Agropecuários de Pesquisa no Município de Dom Feliciano, as escolas não abrem mão deste trabalho.
Iniciamos então mais um ano de tarefas pelas escolas do município.
Estas imagens são da Escola Catulino Pereira localizada na Av. Borges de Medeiros Centro, em nosso primeiro dia de atividade.
Estas atividades contam com o auxílio do Técnico em Agropecuária da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Paulo Júnior da Silva. 







USDA reduz previsão de safra de soja do Brasil em 5%

WASHINGTON (Reuters) - A seca reduziu a previsão de safra 2011/12 de soja do Brasil em 9 por cento ao longo de três meses, e a colheita da Argentina em 11 por cento no mesmo período, informou o Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) na sexta-feira (09), com cortes maiores que os esperados por traders.

A menor safra na América do Sul -Brasil e Argentina produzem juntos boa parte da soja do mundo- significa estoques menores, mas ainda amplos, disse o USDA relatório sobre as safras ao redor do mundo.

A safra de soja 2011/12 do Brasil foi estimada em 68,5 milhões de toneladas, 5 por cento abaixo na comparação com fevereiro, e 9 por cento menor que o previsto em dezembro, disse o USDA.

A safra de soja da Argentina foi projetada em 46,5 milhões de toneladas, 3 por cento abaixo ante fevereiro e 11 por cento menor que a previsão de dezembro.

Traders esperavam uma safra brasileira de 69,4 milhões de toneladas, e a argentina em 46,8 milhões.

O Paraguai irá produzir 5 milhões de toneladas de soja, 1,4 milhão de toneladas a menos ante fevereiro e 34 por cento menor ante a expectativa inicial, disse o USDA.

As chuvas no Paraguai estiveram em mínima de 25 anos de novembro até fevereiro, segundo o órgão norte-americano, enquanto a secou afeta os Estados ao Sul do Brasil e a safra no nordeste da Argentina.

"As exportações de soja dos EUA estão estáveis em 1,275 bilhão de bushels, enquanto as reduzidas ofertas na América do Sul elevam os preços", segundo o USDA.

MILHO

O USDA elevou a estimativa da safra brasileira de milho para 62 milhões de toneladas, alta de 1 milhão de toneladas, com uma maior área esperada para a segunda safra, plantada depois da soja.
Na temporada passada, o Brasil produziu 57,5 milhões de toneladas.

A safra argentina ficou estável em 22 milhões de toneladas, enquanto traders esperavam por reduções em ambas as safras de milho. Na temporada passada, a Argentina produziu 23,75 milhões de toneladas do cereal, segundo previsão revisada dos EUA.

Reuters

sexta-feira, 9 de março de 2012

Produção de grãos sobe para 157,8 milhões de toneladas

O milho e a soja, culturas de maior peso na produção, chegam a 83% de toda a safra, com um volume de 130,451 milhões de toneladas

A produção brasileira de grãos do período 2011/2012 chega a 157,8 milhões de toneladas, uma redução de 3,1% em relação à safra anterior, quando chegou a 162,958 milhões de toneladas. Os números são do sexto levantamento realizado pela Conab e anunciado nessa quinta-feira (8), em Brasília.

Na comparação com o último levantamento, no entanto, houve um aumento de 0,5% ou de 744,2 mil toneladas. O acréscimo se deve à recuperação de parte da lavoura do milho primeira safra e do crescimento do milho segunda safra.

O milho e a soja, culturas de maior peso na produção, chegam a 83% de toda a safra, com um volume de 130,451 milhões de toneladas. O milho deve crescer 7,5%, considerando a safra total, estimada em 61,703 milhões de toneladas. No caso do milho segunda safra, a estimativa é de 25,804 milhões de toneladas, 20,1% a mais do que o colhido no período passado, quando registrou 21,481 milhões de toneladas. A produtividade deve chegar a 3,838 quilos por hectare, com aumento de 5,2% em relação à safra anterior de 3,647 kg/ha. Já a produtividade da soja deve cair 8,7%, ficando a produção em 68,749 milhões de toneladas.

Área – O cultivo da safra 2011/12 deve ocupar uma área de 51,682 milhões de hectares, com um crescimento de 3,6% sobre os 49,888 milhões de hectares do último período. Isso representa um aumento de 1,794 milhão de hectares. A ampliação se deve ao milho primeira safra (9,2%), ao milho segunda safra (14,1%) e à soja (3,3%).

O arroz, no entanto, teve redução de área, devendo perder 10,8% ou o equivalente a 305,2 mil hectares com relação ao cultivo anterior, quando chegou a 2,820 milhões de hectares. A perda maior é do estado do Rio Grande do Sul, que deixa de cultivar 118,6 mil hectares.

Outra queda foi do feijão primeira safra. Houve uma redução de 149,9 mil hectares em relação ao cultivo anterior de 1,420 milhão de hectares. O maior produtor nacional, o Paraná, deixou de cultivar 95,2 mil hectares na comparação com a safra anterior, quando semeou 344,1 mil hectares. Já o feijão segunda safra, semeado no final de janeiro, deve ter um cultivo de 1,773 mil hectares, com uma redução de 2,8% sobre a safra anterior, de 1,824 mil ha.

O quinto levantamento considerou, no caso da região Nordeste, apenas o oeste da Bahia, o sul do Maranhão e sul do Piauí. Já para a região Norte, considerou os estados do Tocantins e de Rondônia. As demais regiões mantiveram as áreas da safra anterior, devido ao plantio ser feito somente após o início das chuvas.

A pesquisa foi realizada por cerca de 60 técnicos, entre os dias 23 e 29 de fevereiro, depois de ouvidos representantes de órgãos públicos e privados ligados à produção agrícola em todos os estados produtores.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Em fevereiro, IBGE prevê safra de grãos 1,5% menor que em 2011

 
A segunda estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas é de 157,5 milhões de toneladas, 1,5% inferior à safra recorde obtida em 2011 (159,9 milhões de toneladas) e 0,8% menor que a informada em janeiro de 2012 (158,7 milhões de toneladas). A estimativa da área a ser colhida em 2012 é de 50,3 milhões de hectares, 3,4% maior que em 2011. Soja, milho e arroz são as três principais culturas e representam juntas 90,7% da produção total, ocupando 83,1% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, tanto a produção de arroz como a de soja tiveram redução de 13,2% e 9,3%, respectivamente, enquanto o milho aumentou 12,8%. Quanto à área a ser colhida, o arroz apresenta uma queda de 9,6%, o milho um acréscimo de 11,3% e a soja um aumento de 2,1%. A produção prevista para os produtos da safra de verão (algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho e soja) é de 119,5 milhões de toneladas, 6,6% menor que a registrada para esse conjunto em 2011 (127,9 milhões de toneladas). A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na páginawww.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/lspa.

Entre as grandes regiões, o volume total da produção tem a seguinte distribuição: região Centro-Oeste, 60,3 milhões de toneladas; Sul, 57,9 milhões de toneladas; Sudeste, 18,3 milhões de toneladas; Nordeste, 16,7 milhões de toneladas; e Norte, 4,3 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, houve incrementos nas regiões Nordeste (13,2%), Sudeste (6,5%) e Centro-Oeste (7,7%), e decréscimos na região Norte (0,6%) e Sul (14,4%). Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 22,3%, seguido pelo Paraná, com 19,2%, e Rio Grande do Sul, com 13,4%, estados estes que somados representam 54,9% do total nacional.

Estimativa de fevereiro em relação à produção obtida em 2011

Dentre os 26 produtos selecionados, sete têm variação positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: algodão herbáceo em caroço (1,5%), café em grão arábica (16,2%), café em grão canephora (9,6%), cana-de-açúcar (16,7%), feijão em grão 2ª safra (21,4%), milho em grão 1ª safra (1,6%) e milho em grão 2ª safra (30,2%). Com variação negativa são 19 produtos: amendoim em casca 1ª safra (9,6%), amendoim em casca 2ª safra (1,1%), arroz em casca (13,2%), aveia em grão (9,6%), batata-inglesa 1ª safra (8,6%), batata-inglesa 2ª safra (8,6%), batata-inglesa 3ª safra (2,0%), cacau em amêndoa (6,2%), cebola (3,6%), cevada em grão (12,7%), feijão em grão 1ª safra (12,2%), feijão em grão 3ª safra (5,7%), laranja (0,3%), mamona em baga (28,6%), mandioca (0,1%), soja em grão (9,3%), sorgo em grão (10,0%), trigo em grão (9,1%), e triticale em grão (2,1%).

Destaques na estimativa de fevereiro em relação a janeiro de 2012

ARROZ (em casca) – A produção esperada de 11,7 milhões de toneladas é 2,0% superior ao último levantamento. O Rio Grande do Sul, maior produtor com 65,3% de participação na produção nacional, registrou um aumento de 3,5% na produção esperada.

CAFÉ (em grão) – A safra nacional de café, considerando o arábica e o canephora em conjunto, está estimada em 50,9 milhões de sacas de 60 kg, um aumento de 3,3% em relação à estimativa de janeiro. A área total ocupada com a cultura é de 2.306.868 ha, um acréscimo de 0,3%. A área a ser colhida, de 2.123.699 ha, teve aumento de 1,1%.

FEIJÃO (em grão) 1ª safra – Produção de 1.755.434 toneladas é 3,5% menor que a estimada em janeiro. Essa queda é decorrente da estiagem na Bahia, onde os plantios previstos não foram efetivados, determinando a redução da área a ser colhida em 20,2% e de 17,2% na produção. Já no Paraná, maior produtor, a colheita foi totalmente encerrada em fevereiro e, embora a produção tenha aumentado 2,3% frente à a avaliação anterior, as 352.185 t colhidas ficaram aquém do esperado.

FEIJÃO (em grão) 2ª safra – A produção esperada de 1.355.693 toneladas registra incremento de 4,5%. Esse aumento deve-se principalmente à alteração nos números de Goiás, onde a área a ser colhida de 30.600 ha e a produção esperada de 74.490 t são superiores à informada em janeiro (33,4% e 81,3%, respectivamente).

MILHO (em grão) 1ª safra – A produção de 34,7 milhões de toneladas é 1,5% superior em relação ao último levantamento. Na reavaliação do rendimento médio houve acréscimo de 4,4%, apesar da diminuição de 2,8% na área a ser colhida em relação ao levantamento de janeiro. As quatro maiores regiões produtoras são: Sul (37,7%), Sudeste (30,1%), Nordeste (15,0%) e Centro-Oeste (13,3%).

MILHO (em grão) 2ª safra – A produção deve alcançar 28,5 milhões de toneladas, o que representa 0,9% a mais que a produção estimada em janeiro. São Paulo reajustou sua produção em 26,6%. Mato Grosso, maior produtor, não alterou os seus dados, enquanto o Paraná, segundo maior produtor, reavaliou positivamente sua produção em 0,1%.
SOJA (em grão) – A produção esperada é de 67,9 milhões de toneladas, 3,2% menor que a avaliação de janeiro. A área a ser colhida aponta um decréscimo de 0,4%, enquanto que o rendimento médio esperado também registra queda de 2,8%, sendo respectivamente, 24,6 milhões de hectares e 2.762 kg/ha. A região Sul registrou uma diminuição no rendimento médio de 6,6% e de 7,3% na produção. No Paraná, segundo maior produtor, com 15,8% de participação nacional, a cultura registrou um declínio da produção e do rendimento médio de 8,1% e 8,0%, respectivamente.

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) é uma pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras dos principais produtos agrícolas, cujas informações são obtidas por intermédio das Comissões Municipais (COMEA) e/ou Regionais (COREA); consolidadas em nível estadual pelos Grupos de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias (GCEA) e posteriormente, avaliadas, em nível nacional, pela Comissão Especial de Planejamento Controle e Avaliação das Estatísticas Agropecuárias (CEPAGRO) constituída por representantes do IBGE e do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (MAPA).

Em atenção a demandas dos usuários de informação de safra, os levantamentos para Cereais, Leguminosas e Oleaginosas (caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale) foram realizados em estreita colaboração com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), continuando um processo de harmonização das estimativas oficiais de safra, iniciado em outubro de 2007, para as principais lavouras brasileiras.

IBGE

quinta-feira, 1 de março de 2012

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Pensamento



“Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão, e, ao se encontrarem, eles trocam os pães, cada homem vai embora com um; porém, se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando uma idéia, e, ao se encontrarem, eles trocam as idéias, cada homem vai embora com duas.”

Provérbios Chinês

CMN aprova medidas de socorro contra a estiagem no Sul


Linha para financiar a estocagem de etanol combustível vai beneficiar usinas, destilarias, cooperativas de produtores e empresas

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nessa quarta-feira, 29 de fevereiro, alterações nas condições para a renegociação de dívidas de produtores rurais que tiveram perda de renda em função da estiagem na região Sul do país. Assim, os agricultores de municípios em situação de emergência, reconhecida pelo governo federal, poderão prorrogar o pagamento de empréstimos de custeio e investimento, inclusive de parcelas negociadas de anos anteriores.

Outro voto aprovado pelo CMN simplifica a contratação de projetos no programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Com isso, o financiamento para a compra de máquinas poderá ser feita pelo programa, que atualmente só contempla a aquisição de insumos e serviços.

O Conselho também aprovou uma linha de crédito para financiar a estocagem de etanol combustível. Entre os beneficiários da medida estão usinas, destilarias, cooperativas de produtores e empresas comercializadoras do produto desde que sejam cadastradas na Agência Nacional de Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural (ANP). A medida visa reduzir a volatilidade de preço e contribuir para a estabilidade da oferta do produto.

Mônica Bidese
Min. da Agricultura, Pecuária e Abastecimento